Puns contaminam um ambiente esterilizado? Depende da sua calça



Foi durante um programa da rádio australiana Triple J que Karl Kruszelnicki revelou o momento mais emblemático de sua carreira como médico. “Tudo começou com o questionamento de uma enfermeira. Ela queria saber se estava contaminando o centro operatório quando soltava um punzinho silencioso durante o expediente.”
Por mais que não pareça, a pergunta sem noção tinha um fundo nobre: a preocupação de que os gases indesejados prejudicassem a saúde dos frágeis pacientes do hospital em que trabalhava, ainda nos idos de 2001. Passado o choque que a sinceridade da funcionária deve ter causado, a questão despretensiosa se tornou um objetivo científico real para Kruszelnicki: “Eu percebi que não sabia a resposta para essa pergunta. Mas estava determinado a descobrir”.
Auxiliado pelo microbiologista Luke Tennent, o médico decidiu iniciar um experimento ousado. Primeiro, pediu para que um amigo soltasse seu gás em duas placas de Petri , cuidadosamente posicionadas a uma distância de 5 cm de seu traseiro. Na primeira rajada, o voluntário estava completamente vestido; na seguinte, ele tinha as calças arriadas.

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