Agora já se sabe um dos motivos pelos quais o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) decidiu se filiar ao Partido Liberal (PL) em vez do Progressistas (PP).
É que “áreas” do Progressistas não aceitaram a entrada de Bolsonaro principalmente no Nordeste. Por exemplo, Bahia, Pernambuco, Ceará, Paraíba, entre outros estados.
Grande parte dos políticos progressistas dessa região – governadores, prefeitos e deputados federais – está na mira de apoiar a candidatura do ex-presidente Lula (PT) ou de Ciro Gomes (Podemos).
Mesmo assim, após ceder o passe de Bolsonaro ao PL e acomodar a bancada parlamentar e seus filiados para fazerem a composição necessária e viável de acordo com a realidade dos estados, o Progressistas deverá garantir a vaga de vice-presidente na chapa de reeleição do presidente.
E quem seria o nome do candidato a vice-presidente a receber o aval da cúpula progressista?
Apesar de ter nomes de peso político, como o do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (AL), do senador e ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PI), dois prováveis candidatos despontam na corrida da vice-presidência:
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM-MS), e o ministro das Comunicações, Fábio Faria (PSD-RN).
De partidos que provavelmente não estarão no palanque de Jair Bolsonaro – DEM/PSL (União Brasil) e PSD – tanto Tereza Cristina quanto Fábio Faria deixarão suas legendas em 2022, na abertura da janela de troca-troca, a seis meses das eleições.
Ministério para o Amazonas
Com a vice-presidência garantida na chapa de reeleição de Bolsonaro, o Progressistas do Amazonas deverá sair fortalecido.
Há informação de bastidores de que um político amazonense poderá vir a fazer parte do primeiro escalão do time bolsonarista, Caso, claro, o presidente venha a ser reeleito no ano que vem.
O nome cotado é o do deputado federal Átila Lins (Progressistas). Ele poderá vir a ser o ministro da Amazônia, a nova pasta que Bolsonaro criaria em seu segundo governo.
Esse ministério chegou a ser cogitado, a pedido de Lins ao próprio Bolsonaro, mas a ideia não foi adiante.
Questionado sobre a criação do Ministério da Amazônia e do futuro cargo ministerial, Lins, presidente estadual do partido, apenas sorriu, e disse:
“Não passam de meras especulações em tempos pré-eleitorais”.
Decisão estadual só em 2022
Sobre o comportamento e articulações do Progressistas nas eleições no Amazonas, qual candidato a presidente e governador o partido vai apoiar, Lins disse que o partido vai decidir em março de 2022.
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