Manaus
Em 2019 Joana apresentou projeto de lei, prevendo a medida. Mas a matéria, não teve apoio e foi arquivada
A deputada estadual Joana Darc (União Brasil), recebeu com alegria a notícia que Manaus terá na virada deste ano, no dia 31 de dezembro, show pirotécnico com fogos de artifícios silenciosos, na praia da Ponta Negra, anunciado nesta sexta-feira (11), pela Prefeitura de Manaus.
Ela que é voz dos animais, das crianças, das pessoas com deficiência e dos idosos na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), luta por isso há muitos anos, quando entrou na política como vereadora, e também quando assumiu o mandato de deputada estadual, protocolando o Projeto de Lei 197/2019, que instituía a proibição de manuseio, utilização, queima e soltura de fogos de estampidos e de artifícios, e de quaisquer artefatos pirotécnicos de efeito sonoro ruidoso em recintos fechados e ambientes abertos, áreas públicas e locais privados, podendo ser utilizados fogos de artifício silenciosos ou similares que acarretam barulho de baixa intensidade.
“É uma determinação que luto há anos e que infelizmente as autoridades, na época, não tiveram sensibilidade à causa. O ruído muito alto dos fogos causa grande mal-estar em bebês, crianças, autistas, idosos e enfermos, pois possuem sensibilidade auditiva. Além disso, cães, gatos e aves são submetidos a níveis altíssimos de estresse em decorrência dos estouros, podendo vir até à óbito. Uma decisão muito prudente do Prefeito David Almeida. Estou muito feliz por esta decisão. Agradeço em nome de todos estes”, declara Joana Darc.
A protetora ainda enfatiza que a disposição não veda o espetáculo pirotécnico que embelezam os céus de Manaus durante a festividade. “O bom disso é que continuaremos com a festa colorida e linda de sempre, só que com mais conforto e segurança para todos”, completa.
O show pirotécnico com fogos de artifício sem estampido sonoro é uma determinação do Prefeito David Almeida, seguida pela Manauscult na realização dos megaeventos na cidade, além de atender as recomendações da Associação Brasileira de Pirotecnia (Assobrapi) e da Organização Mundial de Saúde (OMS), que orienta não ultrapassar 80 decibéis, especialmente por um longo período de tempo.
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