SEM EXPLICAÇÃO ALGUMA, O SENADOR OMAR AZIZ CONTINUA CALADO, SEU IRMÃO E UM DOS ENVOLVIDOS NO DESVIO DE MAIS 500 MILHÕES DA SAÚDE DO AMAZONAS !


Manaus, 20 de Novembro 2018

senador da república Omar Aziz, se manteve calado até agora em relação ao envolvimento do Irmão Murad Aziz em um esquema criminoso que desviou pelo menos R$ 500 milhões da Saúde do Amazonas.
Omar, como um senador da república eleito pelo povo, tinha que por obrigação se pronunciar, pois Murad Aziz foi preso por suspeitas de tráfico de influência e lavagem de dinheiro. Conforme relatório de investigação da Polícia Federal, ele e o empresário Jader Helker Pinto cobravam valores a empresários que prestavam serviços ao Governo do Amazonas e agiam a favor do médico Mouhamad Moustafa, indicado como líder de esquema de fraude na saúde pública do Amazonas.
A Polícia Federal cita o depoimento de uma empresária que foi pressionada por Murad a pagar R$ 20 mil. Na conversa, Aziz afirma que sabe que ela estava “faturando”, que o “Estado é nosso” e que se ela não pagasse, “estaria fora”. Ele também diz que é irmão do governador à época Omar Aziz (PSD).
O irmão do Senador Omar Aziz se entregou à Polícia Federal no dia 11 de Outubro e foi solto uma semana depois após decisão do TRF 1 (Tribunal Regional Federal da 1º Região) em Brasília que concedeu a liberdade ao empresário.
Entenda o Envolvimento de Murad Aziz na Operação Cashback:
A prisão de Murad faz parte da operação "Cashback", deflagrada do dia 11 de outubro pela Polícia Federal, que investiga uma quadrilha suspeita de desviar recursos públicos destinados à Saúde no Amazonas.
A ação é um desdobramento das operação Maus Caminhos, que prendeu o ex-governador José Melo e ex-secretários de saúde, em dezembro de 2017. Segundo a PF, os desvios chegam a pelo menos R$ 500 milhões.
Segundo as investigações da operação, Murad Aziz usava de influência para auxiliar os integrantes do esquema de fraudes.
"Encontramos indícios que ele [Murad Aziz] operava nesse sentido com tráfico de influência e lavagem de dinheiro", disse o superintendente da Polícia Federal no Amazonas, delegado Alexandre Saraiva.

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