Eleições 2022| Eduardo Braga
O candidato afirmou que o retorno de políticas públicas sérias e eficientes colocarão comida na mesa, gerarão emprego e renda para os amazonenses.
O candidato ao Governo do Amazonas pela coligação “Em defesa da vida” (MDB, PSD e a federação PT, PCdoB e PV), senador Eduardo Braga (MDB) lembrou nesta quarta-feira (17/08), que durante o período em que esteve à frente do Poder Executivo estadual, foram construídas 30 mil moradias e ampliada a estrutura da Universidade Estadual do Amazonas (UEA) que passou a atender 20 mil alunos na capital e no interior.
Em uma grande reunião organizada pelo candidato a deputado estadual, empresário Jesus Alves (MDB), no clube Rancho Sertanejo, no bairro Flores, Eduardo lembrou também, que durante a gestão dele, as equipes do governo conseguiram aplacar a fome de milhares de pessoas.
“Criamos o bolsa-família no valor de R$ 300. Tiramos as pessoas da miséria, do abandono e demos esperança às famílias amazonenses. Ninguém acreditava que era possível levar energia elétrica para o povo do interior, e eu e o presidente Lula criamos o ‘Luz Para Todos’ e o Linhão de Tucuruí. Ninguém acreditava no gás de Urucu, e construímos o gasoduto Coari-Manaus”, destacou o senador.
Eduardo lamentou que 20 anos depois, os mesmos problemas tenham voltado de forma implacável e estejam comprometendo o presente e o futuro das famílias amazonenses. Ele ressaltou que o programa social implementado naquela época contemplava a distribuição de renda, aulas no contraturno a fim de retirar os jovens das ruas, protegendo-os das drogas assim como o oferecimento de cursos de capacitação para os pais e liberação de recursos para auxiliar no desenvolvimento de atividade rentáveis como microempreendedor ou profissional liberal. Agora, os programas não atuam de forma integrada, mantendo a população no mesmo status de pobreza extrema.
“Ninguém acreditava que era possível tirar o povo de dentro do igarapé, do abandono, do esquecimento. Entrava governador, saia governador, e as pessoas vivendo na lama, no lixo. Entravam e saiam do Palácio Rio Negro e não viam o povo. Um dia, quando nós chegamos no governo, fizemos o Prosamim e tiramos mais de 30 mil famílias de dentro dos igarapés, possibilitamos que milhares de amazonenses fizessem curso superior na UEA. Demos esperança a essas pessoas que viviam no abandono”, pontuou o candidato ao governo do Amazonas.
O candidato do MDB afirmou que a inflação no país tem maltratado a população de tal forma que um litro de leite chega a ser mais caro que o litro da gasolina. “Qual é a mãe, o pai, que aguenta ver seu filho chorando com fome e olha para o litro de leite mais caro do que a gasolina sem ter como reagir. E isso acontece com o arroz, feijão, açúcar, óleo, frango, peixe, carne e o ovo, tudo pelo preço da morte. O pobre não consegue comprar”, analisou Braga, que propõe passar o auxílio de R$ 150 para R$ 500 a fim de combater a fome imediatamente.
O senador lembrou, ainda, que as ações de governo devem ser planejadas e executadas ao longo de todo o mandato e não ter como objetivo apenas o período eleitoral. “Queria que tivesse eleição todos os anos porque para determinado político o povo só tem fome e só é lembrado em véspera de eleição. Passa 3 anos e meio longe do povo, que sofre com fome, sem casa para morar, sem atendimento e sem remédios nos hospitais, sem pronto-socorro, sem delegacias, sem emprego. Quando chega perto da eleição, o político começa a trabalhar. Meus amigos, esse tipo de político chama-se “caramuri”, um fruto que nasce a cada quatro anos. E não precisamos desse tipo de político”, afirmou Eduardo.
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